domingo, 29 de novembro de 2015

Dengue, Chikungunya e Zika Vírus

O vírus Zika está relacionado ao surto de microcefalia na região Nordeste, confirmou neste sábado o Ministério da Saúde. Segundo nota divulgada pelo ministério, que classifica a descoberta como "situação inédita na pesquisa científica mundial", o Instituto Evandro Chagas, órgão do ministério em Belém, "encaminhou o resultado de exames realizados em um bebê, nascida no Ceará, com microcefalia e outras malformações congênitas. Em amostras de sangue e tecidos, foi identificada a presença do vírus Zika".
O Governo aproveitou para destacar que "o achado reforça o chamado do Ministério da Saúde para uma mobilização nacional para conter o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, responsável pela disseminação da dengue, zika e chikungunya". O Ministério da Saúde informa ainda que foi notificado na sexta-feira pelo Instituto Evandro Chagas sobre outros dois óbitos relacionados ao vírus Zika. Na terça-feira, as autoridades sanitárias haviam divulgado um novo boletim sobre o aumento de casos de microcefalia no país. Até então, 739 recém-nascidos de oito Estados do Nordeste e de Goiás haviam apresentado a condição, um número 400% maior do que a quantidade de casos registrada em 2014.
Abaixo, um guia com dez respostas sobre o que se sabe, até o momento, sobre o problema.

1. O que é microcefalia?

É uma malformação congênita em que a criança nasce com o perímetro cefálico menor do que o convencional, que é de 33 centímetros. Na prática, isso significa que o cérebro não se desenvolveu corretamente e, como consequência, o recém-nascido pode morrer ou apresentar sequelas graves, como dificuldade de visão, de audição e retardo mental. Geralmente, essa condição se desenvolve no primeiro trimestre da gestação.

2. É algo novo?

Não. A microcefalia é registrada há bastante tempo, mas neste ano os casos aumentaram muito, por isso chamaram a atenção dos sistemas de saúde locais, que notificaram o Ministério da Saúde. Para possibilitar a comparação: neste ano, já são 739 casos, segundo boletim divulgado pelo ministério em 24 de novembro, enquanto em 2014 foram 147, em 2013, 167, e em 2012, 175.

3. O que causa?

Existem várias causas. O uso de substâncias químicas e a exposição à radiação na gestação são alguns exemplos. A microcefalia também pode ser causada por agentes biológicos, como vírus e bactérias (entram aqui doenças como sífilis, toxoplasmose e rubéola). A suspeita agora é que o aumento brusco de casos tenha sido causado pela chegada de um vírus novo no Brasil, o zika.

4. Já se tem certeza absoluta de que o vírus é a causa?

O Ministério da Saúde confirmou que há ligação entre o vírus e a doença neste sábado. A partir da análise de sangue e tecidos de um bebê morto no Ceará, os pesquisadores chegaram ao que o Governo brasileiro chamou de "uma situação inédita na pesquisa científica mundial". Em nota, o ministério informou que "as investigações sobre o tema devem continuar para esclarecer questões como a transmissão desse agente, a sua atuação no organismo humano, a infecção do feto e período de maior vulnerabilidade para a gestante". Em análise inicial, de acordo com as autoridades sanitárias, o risco está associado aos primeiros três meses de gravidez.

5. Quantos casos de zika o país teve?

Os primeiros registros surgiram no Brasil em fevereiro de 2015 e hoje, segundo dados do Ministério da Saúde, 18 Estados já têm casos confirmados. De acordo com um relatório da coordenação do Programa Nacional do Controle da Dengue do ministério, de 3 de novembro deste ano, 84.931 casos suspeitos da doença foram notificados no país até o momento. No entanto, o número de afetados pode ser muito maior, já que o vírus não foi colocado na lista de notificação compulsória de doenças –aquelas que os hospitais são obrigados a informar para as secretarias de saúde de suas regiões. Isso gera algumas disparidades grandes: na Bahia, por exemplo, foram notificados 56.318 casos neste boletim (o Estado já atualizou este número para 62.635) e, em Pernambuco, onde há mais casos de microcefalia, só dois casos de suspeita de zika aparecem no relatório. Há ainda outros fatores que contribuem para a subnotificação: a semelhança de sintomas com a dengue (que pode ter feito muitos hospitais identificarem casos de zika como dengue oficialmente), a manifestação mais branda de sintomas (que pode fazer com que as pessoas não procurem um hospital) e o fato de o zika não apresentar qualquer sintoma em mais de 80% dos casos (as pessoas se infectam e não sabem).

6. O que é o zika, exatamente?

É um vírus semelhante filogeneticamente aos da dengue e da febre amarela. Ele foi descoberto pela primeira vez na floresta de Zika, em Uganda, em 1947, em macacos monitorados cientificamente para o controle da febre amarela. Até 2007, entretanto, ele era relativamente desconhecido, até que surgiu um grande surto na ilha de Yap e em outras ilhas próximas aos Estados Federados da Micronésia (acima da Austrália), com 8.187 afetados. Entre outubro de 2013 e fevereiro de 2014, um novo surto atingiu a Polinésia Francesa, com 8.264 casos suspeitos.

7. Como ele é transmitido?

O principal modo de transmissão é por meio do mesmo vetor da dengue, o Aedes aegypti. Mas há relatos de transmissão sexual (ele se mantêm no esperma por mais tempo), perinatal (da mãe para o feto) e sanguínea, o que traz um grande desafio na prevenção, já que grande parte das pessoas que contraem a doença não apresentam sintomas.

8. Se já houve surtos de zika em outros locais da Oceania, esses locais também registraram um aumento de casos de microcefalia?

Não. Essa é a primeira vez no mundo em que há uma suspeita tão grande da correlação dos casos de microcefalia com o zika vírus. Esse é um fator, inclusive, que impõe um enorme desafio para o país, já que não existe nenhum estudo ou experiência anterior que possa orientar na resolução do problema. Não há uma explicação clara para essa diferença de comportamento entre o Brasil e outros lugares. O que se sabe é que o vírus que circula aqui é o mesmo. Uma das explicações pode ser a diferença genética. Outra, o fato de que as epidemias de zika fora do país ocorreram em nações muito pequenas e, por isso, foram muito menores (menos de 10.000 casos) o que pode ter mantido a incidência de casos de microcefalia abaixo do radar desses locais. Uma terceira explicação pode ser o fato de que pela primeira vez o zika chegou a um país com um sistema de vigilância em saúde mais organizado, que conseguiu detectar a correlação.

9. Por que o número de casos de microcefalia é muito maior em Pernambuco?

O Ministério da Saúde ainda investiga os motivos dessa alta concentração no Estado, que registrou 65% dos casos até agora. O fato levanta dúvidas: estaria a maior incidência de casos de microcefalia relacionada com uma interação do vírus zika com outro fator externo, como um medicamento, por exemplo? Ainda não há uma resposta.

10. O que eu posso fazer? 

Como até o momento o grande suspeito de causar o problema é o zika vírus, o ideal é evitar a propagação do Aedes aegypti, mosquito que também transmite quatro tipos de dengue e o chikungunya, uma doença que ataca as articulações e provoca dores bastante intensas. O mosquito se prolifera em água limpa parada, por isso é importante evitar que ela se acumule em pneus, vasos de plantas e qualquer outro recipiente aberto. Para evitar picadas, use repelentes e telas nas janelas e portas.
Fonte: El Pais, 29/11/2015

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Polêmica envolvendo radiações não ionizantes continua

Nas grandes cidades do mundo e até nas que não são tão grandes assim, a gente vê telefones celulares, e suas torres, pra todo lado. Esses equipamentos emitem um tipo de radiação que os cientistas diziam que era inofensiva. Entre os pesquisadores, o tema divide opiniões. Você vai ver, agora, as conclusões de um levantamento supercompleto feito a partir de cem artigos científicos que tratam desse assunto. E que cuidados devemos tomar.

São Paulo vista do alto! Em mar de concreto e de antenas, muitas de telefonia móvel. São Paulo vista de baixo: um fluxo constante de pessoas e de telefones celulares.

Avenida Paulista, um dos pontos mais movimentados e mais altos de São Paulo. Esse é um lugar cercado de radiação e de ondas eletromagnéticas, que, é claro, a gente não consegue ver.

Com telefones celulares, tablets e computadores para todo lado, os cientistas calculam que a radiação nos grandes centros urbanos aumentou 250 mil vezes nos últimos 30 anos.

Mas toda essa radiação é segura para saúde? O tema divide opiniões. Enquanto muitos cientistas duvidam que a radiação de baixa intensidade provoque algum tipo de dano, outros discordam.

Um levantamento supercompleto, recém-publicado, de pesquisadores da Ucrânia e dos Estados Unidos concluiu: essas ondas eletromagnéticas podem não ser tão inofensivas como se pensava.

“Essa energia entra nos tecidos. Estamos falando de efeitos de radiação no organismo”, afirma o biólogo molecular Segiy Kyrylenko.

O estudo reforça o que já tinha sido divulgado em um relatório de 2011, da Organização Mundial da Saúde (OMS). Trinta e um cientistas, de 14 países, decidiram incluir a radiação dos celulares na mesma categoria da emissão de gases de automóveis e do café, o grupo 2B, dos agentes possivelmente cancerígenos.

“Os efeitos dessa radiação são evidentes, detectáveis e temos que ter cuidado”, garante Kyrylenko.

Um dos autores do levantamento mais recente, o ucraniano Sergyi Kyrylenko, passa uma temporada na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Dos 100 trabalhos que o grupo dele analisou, 93 detectaram algum tipo de efeito em organismos vivos das ondas dos celulares, chamadas de radiação de baixa frequência. Kyrylenko destaca uma dessas pesquisas, feita pela própria equipe ucraniana.

“Nós pegamos ovos de codorna e colocamos um celular comum por cima. Depois de três dias expostos à radiação do aparelho, o desenvolvimento dos ovos acelerou. Depois de cinco dias, no entanto, o desenvolvimento dos mesmos ovos desacelerou. Não estamos falando que isso pode causar danos. O que estamos falando é que essa radiação tem algum efeito no organismo, não é neutra”, relata Kyrylenko.
 
Essa radiação neutra tem um outro nome: radiação não-ionizante. Isso quer dizer que ela não tem energia suficiente para quebrar moléculas, como as do DNA, e fazer estragos no nosso corpo.

Já um outro tipo de radiação sabidamente provoca danos: a radiação ionizante. Essa causa doenças, inclusive o câncer. É a radiação das bombas atômicas e dos raios-x, que são muito úteis, mas precisam ser aplicadas em doses baixas.

Mas se a radiação não-ionizante não tem energia suficiente para romper moléculas e causar doenças, então como é que ela afeta os organismos vivos? Os cientistas têm uma forte suspeita.

O que boa parte dessas pesquisas está detectando tem um nome complicado, mas é fácil de explicar: é o estresse oxidativo. Quando a gente respira, o oxigênio, é claro, faz muito bem. Mas ele também produz substâncias que podem causar doenças, são os radicais livres. Só que dentro do nosso organismo, existem substâncias que combatem os radicais livres. No estresse oxidativo há um desequilíbrio, fica sobrando radical livre no organismo e isso pode levar a muitas doenças.

“São danos que podem levar ao desenvolvimento de tumores” afirma Kyrylenko.

Nos consultórios e salas de cirurgia, opiniões diferentes. O doutor Antônio de Salles, professor de neurocirurgia da Universidade da Califórnia, toma precauções.

“Eu uso bastante celular, mas eu tento evitar colocar na orelha, com o alto falante do telefone. Eu acho que nós devemos usar o celular distante do nosso corpo”, aconselha.
 
Guilherme Lepski, também neurocirurgião e treinado na Alemanha, tem uma visão oposta:

“Eu não acredito muito nesse risco prático do celular na formação de tumores. É possível que exista algum risco? É possível. Eu particularmente acho que esse risco deve ser mínimo, muito pequeno ou, eventualmente, não existente”, diz Lepski.

E o doutor José Renato Félix Bauab, neurologista clínico, espera por mais pesquisas.

“Têm alguns estudos que conseguiram comprovar que a proximidade ao crânio, naquele lado do cérebro, você tem um aumento de metabolismo. Mas ainda não se conseguiu uma comprovação de lesão ao DNA”, pondera Bauab.

Mas o neurocirurgião Antonio de Salles lembra que os celulares são um fenômeno recente, e muitas vezes, na medicina, é preciso tempo para os efeitos ficarem claros. “Quando os anos se passam e se seguem apropriadamente os estudos e os pacientes, a gente começa a ver isso”, diz Salles.

O representante dos fabricantes afirma:

“Usar celular é seguríssimo. Os celulares que são colocados para comercialização seguem determinados padrões definidos pela Organização Mundial de Saúde. E esses limites têm uma margem de segurança enorme”, afirma Aderbal Bonturi Pereira,  diretor do Fórum de Fabricantes de Celulares.

Enquanto o debate prossegue, os cientistas dão dicas para você se proteger.

1)   Use o celular longe do corpo. “Principalmente, quando o celular está fazendo a conexão, que é quando a radiação está mais forte. Depois, é só usar o viva voz”, recomenda Kyrylenko.

2)   Prefira mensagens de texto a ligações. “A radiação não-ionizante será menor”, diz Salles.

3)   Não durma com o celular perto da cabeça.

4)   Não carregue o aparelho no bolso.

5)   E, por fim, importante! Enquanto houver dúvidas, evite que crianças usem o celular.

“O osso é mais fino, as células estão em desenvolvimento”, esclarece Salles.

“Não é para jogar fora os celulares, mas para usar com sabedoria” afirma Kyrylenko.


Fonte: GSHOW,23/8/2015

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Falta de planejamento urbano piora qualidade de vida em Juiz de Fora

A falta de planejamento urbano afeta a rotina de todos os moradores de Juiz de Fora. Ruas lotadas de carros, transporte público que não atende à demanda dos bairros e problemas no serviço de saúde O cenário é considerado consequência da falta de planejamento previsto no Plano Diretor de Crescimento. A lei está em vigor desde o 2000 e deveria ter sido revista em 2010.
Enquanto isto não acontece, moradores denunciam adensamento populacional em bairros que não comportam mais habitantes. A Secretaria de Atividades Urbanas recebeu pedido de análise para 480 projetos de novos empreendimentos e até reparos só nos primeiros dias de abril.
O subsecretário municipal de Planejamento, Álvaro Giannini, reforçou que os trabalhos de atualização do Plano Diretor estão em andamento. “Nós estamos trabalhando, cumprindo a legislação para a revisão desse plano. Precisamos atualizar uma série de questões, decorrem deste plano uma serie de legislações urbanísticas que precisam estar atualizadas para a cidade enfrentar os problemas”, disse.
A proposta precisa ser avaliada pelas cinco comissões permanentes do Legislativo. Cada uma tem até 45 dias para fazer esta análise. Por isso, o tempo de tramitação pode chegar a quase oito meses antes de chegar ao plenário pra votação.A Prefeitura prometeu enviar o projeto de lei do Plano Diretor para a Câmara Municipal até o início do segundo semestre. Pra o município ter novas diretrizes de desenvolvimento depende do tempo de tramitação na Câmara Municipal.
“Falta infraestrutura”, dizem moradores
Em um terreno no Bairro Quintas da Avenida II há um projeto para construir seis torres com 12 andares cada e 288 novos apartamentos. Considerando uma média de quatro moradores, serão mais 1.200 pessoas na área. E há impactos no trânsito e em toda a infraestrutura da região, como destaca a dona de casa Marilene Assis de Almeida. “Imagina tendo um empreendimento de tal porte aqui, sendo que nós temos falta de água, não temos infraestrutura nenhuma”, disse.  Situação reforçada pelo presidente da Associação de Moradores do Alto Bairu, Geraldo Eustáquio de Araújo. “Nossa região é muito carente de infraestrutura, as ruas são precárias. O sistema de água é terrível, vive faltando água. Não temos captação de água fluvial. A situação aqui é problemática”, afirmou

A implantação do empreendimento é questionada na justiça. De acordo com o advogado das associações de moradores dos bairros Bairu, Alto Bairu e Quintas da Avenida, Luiz Fernando Sirimarco Júnior, a ação cobra o estudo de impacto de vizinhança.  “Se o estudo permitir que faça, o que nós não acreditamos, nós não teremos nada a reclamar, mas a gente quer que a prefeitura cumpra a lei. Além disso, detectamos no processo do projeto várias inconsistências de questões ambientais, de artifícios para utilizar um zoneamento de outra parte, porque a lei não permite que um atestado que não é do local. A gente achou varias inconsistência e vamos alertar ao ministério publico para que tome as providências adequadas”, disse
Dentro da taxa de urbanização da cidade, em 60 anos, Juiz de Fora cresceu num ritmo mais acelerado que o país. Um exemplo é a Cidade Alta. De acordo com o último Censo, em 2012, eram 36 mil habitantes na região. No entanto, a Associação de Moradores já calcula mais de 50 mil pessoas. Há três anos, a previsão é que pelo menos 12 mil unidades habitacionais fossem implantadas no lugar. “O adensamento que está acontecendo na região Oeste, em especial, na Cidade Alta, não veio acompanhado dos equipamentos públicos para atender à população. Faltam escolas, falta praça, nós temos apenas uma, em São Pedro, para atender a 50 mil moradores, você não tem nenhuma espécie de lazer. E a questão mais sensível no dia a dia é a mobilidade urbana. A gente está completamente prejudicado, ônibus lotados, engarrafamentos é difícil chegar e sair do bairro”, presidente da Associação de Moradores Impactos no BR-440, Luiz Cláudio Santos.
A professora de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Raquel Braga, o plano diretor do município não foi suficiente pra controlar o crescimento da cidade. “A gente percebe que a principal carência na questão é uma ausência de planejamento, que não alcança todos os aspectos necessários para se ter um desenvolvimento mais adequado, sustentável e que satisfaça o cidadão”, destacou.
Por isso, não bastam medidas pontuais. Ela reforçou a necessidade de um planejamento para as cidades. “A gente tem o conhecimento que não basta o aumento das vias, dos viadutos e de lugares para o carro passar. isso não resolve o problema, só agrava. Escolas, comércio, instituições administrativas tem que ser distribuídas da melhor forma para que dê acesso maios democrático às pessoas”, comentou a professora da UFJF.
Plano defasado
O Plano Diretor de Juiz de Fora está em vigor desde 2000. O documento contém um conjunto de regras, propostas e diretrizes que podem ajudar no desenvolvimento do município. precisa passar pela Câmara dos Vereadores para se tornar lei e, de acordo com o Estatuto da Cidade, deveria ser revisto de dez em dez anos.

Na visão de Álvaro Giannini, garantir a mobilidade é a principal necessidade que precisa ser tratada na revisão do plano diretor. “Se você tem uma boa mobilidade faz com que algumas áreas que são favoráveis possam ser adensadas, pode ter muita gente, desde que elas possam circular, ir e vir e morar com qualidade”, afirmou.