segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Unidade 12: Experiência Brasileira

1. Cite três princípios que, segundo a Lei Federal 11.445/2007, devem nortear a prestação de serviços de saneamento básico?

2. Quais eram os principais fundamentos do Plano Nacional de Saneamento – Planasa da década de 1970?

3. Cite três modalidades de prestação de serviços de saneamento básico do ponto de vista da natureza jurídico-administrativa?

4. O que são os Consórcios de Saneamento?

5. Por que, segundo os autores do texto, apenas boas soluções técnicas e a disponibilização de recursos financeiros não são suficientes para garantir a sustentabilidade no tempo dos serviços de saneamento básico?

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Unidade 11: Regulação

1. Quais as características do exercício da função de regulação do saneamento básico?

2. Quais são os objetivos da regulação?

3. A entidade reguladora editará normas relativas às dimensões técnica, econômica e social de prestação dos serviços. Cite três exemplos de normas?

4. Cite três argumentos sobre a eficácia operacional da regulação dos serviços de saneamento básico?

5. Cite três formas de regulação dos serviços de saneamento básico?

Unidade 10: Política e Plano Municipal de Saneamento Básico

1. Quais são os componentes do Saneamento Básico segundo a Lei 11.445/2007?

2. Quais os princípios que devem orientar as políticas públicas de Saneamento Básico segundo a Lei 11445/2007?

3. Qual o conceito de desenvolvimento local sustentável?

4. Segundo a Lei 11.445/2007, qual o escopo mínimo de um Plano Municipal de Saneamento Básico?

5. Segundo a Lei 11445/2007, a prestação de serviços públicos de saneamento básico observará plano o qual abrangerá, no mínimo, um diagnóstico da situação e de seus impactos nas condições de vida, apontando as causas das deficiências detectadas. Com base na Lei Nacional do Saneamento Básico, apresente um diagnóstico de um bairro de Juiz de Fora.

Unidade 9: Logística Reversa

A Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010) estabeleceu que são obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de: 

Grupo I - agrotóxicos, seus resíduos e embalagens; 
Grupo II - pilhas e baterias; 
Grupo III - pneus; 
Grupo IV - óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; 
Grupo V - lâmpadas fluorescentes de vapor de sódio e mercúrio; 
Grupo VI - produtos eletroeletrônicos e seus componentes. 

Qual o projeto do grupo para um processo de logística reversa do produto correspondente ao número de seu grupo?

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Pneus: Brasil cumpre 85% da meta do Conama

Repórter Patricia Scarpin (Brasília-DF): Só depois de percorrer milhares de quilômetros por ruas e estradas que o pneu desgastado, enfim, é descartado. Mas, se for jogado em qualquer lugar, pode levar até 600 anos para se decompor. E foi por isso que, em 2009, o Conselho Nacional de Meio Ambiente decidiu que os fabricantes e importadores recolhessem e dessem o destino adequado aos milhares de pneus que não servem mais para o uso. Dados do Ibama mostram que o Brasil está no caminho certo. A meta era que, pelo menos, 545 mil toneladas de pneus tivessem destinação correta no país, no ano passado. O número chegou a 462 mil toneladas, o que significa que 85% dos pneus não viraram lixo, como conta o analista ambiental do Ibama, Gilberto Werneck.

Analista Ambiental do Ibama - Gilberto Werneck: Como nós somos um país tropical, o principal, assim, risco que o pneu traz ao meio ambiente é a dengue, nas épocas de chuva. Também o pneu, ele pode provocar incêndios e assoreamento de rios.

Repórter Patricia Scarpin (Brasília-DF): O relatório do Ibama aponta também que o principal destino do pneu, depois que ele sai de circulação, é a indústria de cimento. Numa empresa em Sobradinho, no Distrito Federal, por exemplo, ele serve de matéria prima e de combustível para os fornos. No local, cada pneu produz 85% de energia para manter o fogo aceso e ainda gera 15% de ferro, uma das bases para a produção de cimento. De acordo com a gerente de Meio Ambiente da empresa, Patrícia Montenegro, o monitoramento da produção é necessário para o controle da emissão de poluentes.

Gerente de Meio Ambiente - Patrícia Montenegro: Todas essas emissões, elas são controladas através de um painel central e, também, os limites de emissões, eles são estabelecidos pelos órgãos estaduais, pelos órgãos federais, e o Brasil tem uma das legislações mais restritivas em termos de qualidade do ar. E esta fábrica cumpre todos esses limites para o processamento de pneus nos fornos dela.

Repórter Patricia Scarpin (Brasília-DF): Nessa indústria de cimento, o processo de reutilização de pneus foi implantado pela primeira vez em 1990. Hoje, 80% das fábricas do grupo utilizam essa forma de produção. Com isso, a instituição conseguiu reduzir em 16% o uso de combustíveis fósseis.

Fonte: Voz doi Brasil, Brasília, Patricia Scarpin, 8.10.2012.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Logística Reversa inicia debates em 2013

As contribuições de representantes da sociedade civil, de governos e do setor privado para a implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) no país serão concluídas no fim do ano que vem. Enquanto isso, os debates municipais e regionais que precedem o encontro, marcado para outubro de 2013, começam em três meses. Mas será apenas durante a 4ª Conferência Nacional de Meio Ambiente (CNMA), que esses setores vão apresentar, em tom mais conclusivo, as estratégias que já foram incorporadas em suas atividades e as novas medidas que ainda poderão ser adotadas.

Silvano Silvério da Costa, diretor do Departamento de Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente (MMA), explicou que a conferência é um processo. “Haverá mobilização local para depois chegar à conferência. Temos as etapas regional e municipal que começam em janeiro”, acrescentou. Ao lembrar que os debates municipais e regionais terão início poucos dias depois da posse dos novos prefeitos, que serão eleitos este mês, o diretor do MMA acrescentou que eles começarão os mandatos dando prioridade à área em que há maior necessidade de medidas urgentes.

Silvério destacou que a conferência não é o local das “resoluções”, mas tem papel fundamental para esclarecer metas e driblar dificuldades na adoção das exigências previstas pela PNRS. Alguns especialistas endossam a aposta e acreditam que tanto a conferência quanto os eventos preparatórios podem minimizar, ao longo desses meses, alguns dos temores em relação às determinações da política.

“A estratégia do governo é priorizar a implementação da politica”, disse Silvério. Mas, as regras, criadas em 2010, com responsabilidades previstas para todos os setores e esferas de governo no tratamento e destinação de resíduos, ainda estão longe dos resultados esperados.

Este ano, por exemplo, alguns prazos importantes, previstos pela PNRS, chegaram ao fim. Desde o último dia 2 de agosto, as prefeituras e governos estaduais que quiserem recursos federais para o manejo de resíduos têm que apresentar um plano local com estratégias para o setor. A norma e o prazo foram publicados há dois anos, mas a maioria das administrações locais não cumpriu a determinação. Mais de 90% das prefeituras não apresentaram os planos municipais.

As autoridades estaduais e municipais alertam, agora, para as dificuldades em desativar lixões. A política nacional prevê que todos os lixões do país sejam extintos até 2014. Muitos administradores públicos, no entanto, alegam não ter recursos suficientes para atender à exigência e apontam o excesso de burocracia, principalmente em relação aos contratos licitados com empresas de transporte e administradoras de depósitos que ainda estarão em vigor em 2014.

“Costumo dizer que o prazo dos lixões é muito ousado, mas tivemos uma avaliação histórica que mostrou que em 1998, 35% dos resíduos eram despejados em aterros. Esse volume aumentou para 58% em 2008, período em que ainda não tínhamos a Política Nacional de Resíduos Sólidos”, disse Silvério, acrescentando que o fim dos lixões já é uma “tendência dos últimos dez anos e por isso não é impossível”. Dados do Ministério das Cidades mostram que mais da metade dos 5.564 municípios brasileiros ainda não dão a destinação correta para o lixo.

Pelo lado dos empresários, a discussão gira em torno da logística reversa, que prevê o retorno para a indústria de materiais como eletroeletrônicos e pneus, para que possam ser novamente aproveitados pelo fabricante. O mecanismo exige o envolvimento de todos na linha de produção e distribuição, desde fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes e o próprio consumidor.

O governo pretende, com a conferência, aumentar o conhecimento técnico, científico e político sobre o tema. “O que vai acontecer é um processo de cada um internalizar as responsabilidades e implementar. A conferência vai dar luz e capilaridade ao debate. A intenção não é levantar demandas, mas mostrar que cada um pode absorver sua responsabilidade”, explicou Silvério.

A aposta é que com esse tipo de debate, empresas, governos e organizações sociais busquem alternativas que integrem produção e consumo sustentáveis, a redução de impactos ambientais nas cidades brasileiras e que estimulem a geração de emprego e renda a partir das medidas adotadas em todo o país em relação ao tratamento e destino de resíduos sólidos.

Técnicos do MMA ainda estão elaborando o texto-base que servirá de ponto de partida para as discussões entre representantes de universidades, povos indígenas, comunidades tradicionais, trabalhadores, organizações não governamentais, movimentos sociais e empresários.

Edição: Agência Brasil, Graça Adjuto, 3.10.2012