sexta-feira, 26 de julho de 2013

Emissão de gases do efeito estufa reduzem em 38,4% entre 2005 e 2010

Puxado pela queda significativa no desmatamento na região amazônica, o Brasil conseguiu reduzir em 38,4% a emissão de gases do efeito estufa entre 2005 e 2010, segundo estimativa divulgada nesta quarta-feira (5) pelo governo federal.

Os números são imprecisos, pela dificuldade natural de medição, em escala nacional, da quantidade de gases emitidos por indústrias e pelo setor agropecuário, por exemplo.

Por isso, oficialmente o governo nem chama os dados de "índice", mas de "estimativa". A margem de erro pode chegar a 15%, dependendo do tipo de fonte emissora dos gases do efeito estufa.

Os últimos dados do tipo, divulgados pelo governo, eram de 2005. Em 2009, o Brasil assumiu o compromisso voluntário de reduzir, até 2020, em até 38,9% o projetado para aquele ano em relação à emissão de gases causadores do efeito estufa.

Apesar do estado "muito avançado" do Brasil, como definiu o secretário de Políticas e Programas de Desenvolvimento do Ministério da Ciência e Tecnologia, Carlos Nobre, os números indicam que as reduções se limitaram ao universo das florestas.

Nas emissões geradas pela queima de combústiveis fósseis e pela indústria do petróleo e gás natural, por exemplo, houve um aumento de 21,4% na quantidade de gases na atmosfera - dobrando sua participação no total de emissões brasileiras.

Na agropecuária, setor que vem puxando pra cima o PIB brasileiro, houve aumento de 5,2% --índice quase igual aos 5,3% de outros setores industriais, como siderurgia e mineração.

O governo, no entanto, afirma que, apesar dos aumentos, eles cresceram menos do que vinha sendo projetado.

DESMATAMENTO
Mais cedo, a ministra Izabella Teixeira (Meio Ambiente) confirmou indicação dada em novembro, de que o desmatamento na Amazônia, em 2012, foi o menor desde que o governo começou a medi-lo. O dado consolidado, medido pelo sistema Prodes, com satélites de alta resolução, aponta um desmatamento de 4.571 km² (equivalente a três cidades de São Paulo).

No ano anterior, o índice era de 6.418 km² --uma redução de 28,8%.

Fonte: Folha S. Paulo, 26.7.2013

Logistica Reversa de embalagens de agrotoxicos

Em dez anos, o recolhimento e a destinação ambientalmente correta de embalagens de agrotóxicos utilizados nas áreas rurais do país geraram uma economia de energia suficiente para abastecer 1,4 milhão de casas no período. A iniciativa também evitou o consumo de água equivalente ao volume de 36 milhões de caixas d’água, entre 2002 e 2012, segundo números divulgados pela Fundação Espaço ECO, que reúne especialistas responsáveis pela análise da eficiência de ações sustentáveis implementadas por algumas empresas.
“Para fazer a gestão das embalagens nós também emitimos dióxido de carbono ao usar caminhões para o recolhimento, utilizamos água no processo de reciclagem dessas embalagens. Precisávamos saber se essa solução que encontramos é eficiente”, explicou João Cesar Rando, diretor-presidente do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV), formado pelos fabricantes do produto.
O levantamento foi feito a partir da mesma ferramenta que comparou a produção do polietileno feita a partir da resina virgem – extraída de processamentos do petróleo – com a produção do polietileno a partir da cana-de-açúcar, mostrando que o produto feito a partir da cana gerava menos impactos sobre a natureza.
A medida sobre a ecoeficiência do sistema não é uma exigência legal. Rando explicou que Política Nacional de Resíduos Sólidos, que instituiu a logística reversa de embalagens de agrotóxicos como obrigação há mais de dez anos, não exige o balanço. “Mas é forma de medir se solução que estamos implementando é eficiente. Nem sempre a solução que você implementa é, do ponto de vista social e ambiental, positivo”, explicou.
Os dados sobre os reflexos no consumo de água e energia comparam a situação da gestão ambiental de embalagens com o cenário anterior, quando esses produtos ficavam estocados nos imóveis rurais e, muitas vezes, eram queimados pelos produtores. De acordo com Rando, o levantamento contratado mostrou que para cada embalagem de 20 litros produzida a partir do processo de reciclagem, o sistema evita a emissão de 1 quilograma (kg) de dióxido de carbono.
“Quando reciclamos, produzimos uma nova embalagem [com o material reciclado] que é usada para o próprio defensivo. Quando o sistema recicla deixa de usar uma resina virgem que vem de todo um ciclo de processamento do petróleo. Você evita esse ciclo todo, então você usa menos energia, emite menos gases”, explicou João Cesar Rando.
Nos seis primeiros meses desse ano, o sistema de logística reversa de embalagens de agrotóxicos, que envolve agricultores, comerciantes e fabricantes, totalizou o recolhimento de mais de 21,3 mil toneladas de embalagens vazias. O volume representa um crescimento de 9% em relação ao volume recolhido no mesmo período de 2012 (mais de 19,5 mil toneladas).
Fonte: Agencia Brasil, 25.7.2013

sábado, 13 de julho de 2013

Logística Reversa de Óleos Lubrificantes já é realidade

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e entidades representativas do setor de óleos lubrificantes assinaram hoje (19 de dezembro) acordo setorial em que os empresários se responsabilizam pela reciclagem das embalagens plásticas de óleos lubrificantes.

O acordo está previsto na Política Nacional de Resíduos Sólidos, de 2010. A lei que institui a política (12.305/2010) prevê  que fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de um determinado produto que possa causar danos ao meio ambiente ou à saúde humana devem criar um sistema de recolhimento e destinação final independente dos sistemas públicos de limpeza urbana.

Os demais setores que devem aderir ao acordo são o de embalagens (de forma geral), de lâmpadas, de medicamentos, de vidros e de resíduos eletroeletrônicos. O setor de óleos lubrificantes foi o primeiro a aderir.

A ministra acredita que em 2013 os outros acordos setoriais devem ser assinados.”Os setores estão organizando as suas demandas e estão arcando com os custos da logística reversa, que tira do meio ambiente aquilo que se colocou.”

Izabella Teixeira diz que as empresas serão monitoradas pelo Ministério do Meio Ambiente por meio de um sistema online. “Todo varejista tem que ter o registro do que ele recebeu para vender e do que ele entregou para a reciclagem. Essa informação vai ser colocada no sistema de controle de óleo lubrificante.” Ela alerta que quem não respeitar o acordo pode se enquadrar na Lei de Crime Ambiental.

Alísio Vaz, presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom), disse que todos os membros da entidade, que respondem por 80% do óleo lubrificante fabricado no Brasil, atuam na reciclagem de embalagens. O Programa de Reciclagem de Embalagens Jogue Limpo, do Sindicom, existe desde 2005.

“Os pontos de venda devem guardar as embalagens, acondicionadas de maneira correta. Os caminhões de empresas contratadas vão aos pontos de venda, pesam os sacos com os recipientes, dão um recibo para o dono do posto de que ele entregou um volume determinado. As informações são colocadas no sistema e as embalagens são enviadas para empresas recicladoras de plástico,” explica Vaz.

O presidente do sindicato diz que o custo do sistema é alto. ” A reciclagem é custeada pelas empresas. É um custo logístico muito elevado você ir a centenas de milhares de pontos de venda e recolher as embalagens. É um custo que acaba sendo embutido no próprio produto”.

Fonte: Agência Brasil, 19.12.2012


Unidade 8: Sistema de Gestão Ambiental

1. O que é Sistema de Gestão Ambiental – SGA para a NBR ISO 14001:2004?

2. O que é uma auditoria interna para a NBR ISO 14001:2004?

3. Cite duas características de uma política ambiental?

4. Cite duas características de objetivos, metas e programas ambientais do SGA na NBR ISO 14001:2004?

5. Qual a importância de competência, treinamento e conscientização do pessoal na NBR ISO 14001:2004?

6. Qual a importância da análise pela administração do SGA na NBR ISO 14001:2004?

sábado, 6 de julho de 2013

Unidade 7: Gestão Ambiental Empresarial

1. Para que servem as tecnologias de remediação?

2. Para que servem as tecnologias end of pipe control?

3. O que é um Sistema de Gestão Ambiental – SGA?

4. O que é a ISO 14.001?

5. Por que a ISO propôs normas para o desenvolvimento de um SGA?

6. Qual o objetivo principal da ISO 14.001?

Unidade 6 : Gestão Ambiental Pública

1. Defina Gestão Ambiental Pública.

2. Explique o funcionamento de dois órgãos que fazem parte do Sistema Nacional de Meio Ambiente - SISNAMA.

3. Explique um dos documentos que compõe o licenciamento ambiental.

4. Descreva dois instrumentos da Política Nacional de Meio Ambiente.

5. Descreva dois instrumentos econômicos da Política Nacional de Meio Ambiente.

6. Qual a importância da Educação Ambiental?

Unidade 5: Rio+20 (2a parte)

1. As políticas e instrumentos para a implementação da economia verde deverão variar entre diferentes países. Considerando o desafio da erradicação da pobreza, como a transição de uma economia verde pode ser inclusiva e contemplar princípios de equidade entre gerações, países e dentro de um mesmo país?

2. Qual a estrutura institucional que permite integrar melhor as agendas e atividades das instituições responsáveis pelos pilares econômico, social e ambiental do desenvolvimento sustentável?

3. Quais sugestões poderiam ser feitas para implementação de projetos de agências internacionais no País seja realizada de forma coordenada, evitando a duplicação de esforços?

4. Como fortalecer a governança ambiental internacional, particularmente o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), em seu papel de apoiar os países na implementação dos compromissos ambientais e de formação de capacidades?

5. Qual o papel dos atores não governamentais no sistema multilateral e de que forma estruturas de governança das Nações Unidas podem viabilizar a participação e o reconhecimento das visões e demandas destes atores?

6. Na opinião do grupo, qual foi o maior ganho da Rio+20, em junho de 2012, no Rio de Janeiro?